O projeto de construção de usinas hidrelétricas binacionais com o Peru tem dividido os analistas internacionais brasileiros. Do ponto de vista geopolítico e de integração, a idéia parece positiva para o professor do Departamento de História da Universidade de Brasília (UnB) e especialista em América Latina, Francisco Doratioto. Para ele, a integração energética beneficia todos os países envolvidos, não apenas para o Brasil. Doratioro explica que, à medida que o país estreita relações econômicas e políticas com os vizinhos, sua presença na América do Sul é maior e ele passa a ser visto pela Europa e pelos EUA como um jogador importante. Quanto aos riscos futuros do negócio, são médios, de acordo com o analista político de América Latina, Thiago de Aragão. Ele afirma que, apesar de o atual presidente do Peru, Alan García, ter um histórico de comprometimento com os contratos assinados, seu principal opositor político, Ollanta Humala, é ultranacionalista e poderia querer a revisão do acordo com o Brasil caso fosse eleito. (Monitor Mercantil – 26.08.2009)
Quinta, 27 de agosto de 2009
Analistas se dividem sobre da construção de usinas binacionais com o Peru
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