O fornecimento de GNL em 2015 pode ser prejudicado por causa do adiamento de novas unidades projetadas, segundo a avaliação do presidente executivo da Qatargas, Faisal Al-Suwaidi. O executivo disse que os países consumidores desse combustível precisam se preparar para o fornecimento restrito dentro de alguns anos. Ele alertou que a indústria global tem que continuar investindo em nova capacidade para cobrir a demanda de longo prazo. A exposição de Al-Suwaidi contradiz o CEO da espanhola Repsol-YPF, Antonio Brufau, que sinalizou para um excesso da oferta até 2013. Ele explicou que a demanda crescente da Índia e China contrabalançou a retração dos grandes importadores tradicionais, como Japão e Coreia do Sul, durante 2009. O executivo da Qatargas disse que a questão do preço do gás não pode afastar o investidor no dia-a-dia, pois a sua cotação flutua. Brufau, por sua vez, reconheceu que o mercado de gás é "complexo e incerto". "Temos que ter presente o custo relativo do desenvolvimento tecnológico e é preciso estar muito atento aos preços", destacou. (Jornal do Commercio – 07.10.2009)
Quarta, 7 de outubro de 2009
Fornecimento de GNL divide especialistas
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