O presidente da Petrobras negou que a estatal esteja analisando uma política de preços diferenciada para a indústria que consome o gás como matéria-prima, e não como insumo energético. Segundo ele, a estatal não negocia gás diretamente com as empresas, e sim com as distribuidoras. Gabrielli disse ainda que, se as companhias estaduais de distribuição quiserem negociar um preço diferenciado para um setor, é prerrogativa delas. A diretora de gás e energia da Petrobras, Graça Foster, informou que discute com distribuidoras e o conjunto da indústria química uma proposta para a criação de uma política de preços diferenciada para os setores que utilizam o gás como matéria-prima, entre as quais a indústria de fertilizantes nitrogenados e a petroquímica, na cadeia do plástico. A diretora informou que o assunto ainda não havia sido levado à diretoria da Petrobras e que haveria critérios para aceitar a ancoragem do preço do gás ao preço do produto final da empresa. Segundo ela, essa "outra formação de preços" seria possível apenas para indústrias com produtos com lastro em contratos e não suscetíveis a oscilações intensas de mercado. Gabrielli foi enfático em dizer que isso não vai acontecer. (Folha de São Paulo – 05.12.2009)
Segunda, 7 de dezembro de 2009
Petrobras nega política de preços diferenciada
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