O governo minimizou a desistência da Camargo Corrêa e da Odebrecht de participar do leilão da usina de Belo Monte. O recém-empossado ministro de Minas e Energia, Marcio Zimmermann, descartou alteração no preço-teto da tarifa, estipulado em R$ 83 o megawatt-hora e considerado baixo pelos investidores. Segundo ele, também não haverá mudanças nas regras de comercialização da energia produzida pela usina, como pediram os agentes interessados na disputa. "Isso demandaria alterações no modelo, a edição de decretos e um novo edital, que atrasariam todo o processo. Está descartado." O ministro não quis comentar rumores de que o governo estaria patrocinando um novo grupo para evitar o fracasso do leilão. A Folha apurou que o governo tentaria viabilizar um consórcio formado pela Alupar, pela Bertin e pela construtora OAS. Sobre o questionamento do MPF/PA, Zimmermann disse acreditar na solidez do processo de licenciamento. (Folha de São Paulo – 08.04.2010)
Quinta, 8 de abril de 2010
Belo Monte: Zimmermann descarta alteração no preço-teto da tarifa
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