O governo federal tentará até o último momento possível garantir a presença de um segundo consórcio forte no leilão da UHE de Belo Monte. Apesar da certeza de que existirá esse segundo grupo, composto por Bertin, Galvão Engenharia, OAS, Mendes Júnior, Serveng, além de um grupo chinês que produzirá as turbinas, na cúpula do governo existem dúvidas quanto à sua capacidade financeira e operacional. O temor maior é que, sem a presença de um grupo industrial de porte que construa uma planta nas proximidades da usina no rio Xingu (PA), a estrutura financeira do consórcio seja bastante comprometida. Esse grupo seria o rival do consórcio formado por Andrade Gutierrez, Neoenergia, Vale e Votorantim Se os sócios passarem por dificuldade financeiras ao longo da construção, o governo teria de arcar com o risco financeiro e político de ter definido um preço subavaliado, que não se mostraria rentável, e ter de injetar dinheiro para a usina ficar pronta. Por isso, Ministério de Minas e Energia e Casa Civil tentam costurar um segundo consórcio com o menor risco financeiro possível. Logo, com a presença de indústrias. (Valor Econômico – 09.04.2010)
Sexta, 9 de abril de 2010
União busca viabilizar novo consórcio para disputar Belo Monte
Trackbacks
URI específica do trackback para este artigo
Nenhum Trackbacks
Comentários
Exibir comentários como
(Seqüencial | Discussão)
O autor não autorizou comentários para este artigo