Passada a fase de reestruturação operacional com venda de ativos nos Estados Unidos, a Springs Global, subsidiária de artigos para cama, mesa e banho da Coteminas, tem caminho livre para melhorar seu resultado em 2013. Os preços do algodão e da energia, no entanto, preocupam Josué Gomes da Silva, presidente da Coteminas. Segundo Silva, uma parte considerável dos estoques de algodão está nas mãos do governo chinês. O fato da commodity ser alvo de operações no mercado financeiro pode trazer volatilidade no curto prazo. O maior preço da energia no mercado spot também acende um sinal de alerta na companhia. De modo geral, no entanto, Silva está otimista em relação ao potencial de expansão de margens da Springs este ano. O resultado também deve melhorar devido ao "fim das operações descontinuadas" (resultado de ativos colocados à venda). Segundo Silva, a Springs demandará baixo investimento para crescer a partir de agora pois a expansão no varejo, com as bandeiras M.Martan, Artex e Casas Moysés, se dará por meio de franquias. (Valor Econômico – 02.04.2013)
Terça, 2 de abril de 2013
Preços do algodão e de energia preocupam
Segunda, 4 de março de 2013
Consumo de energia reduz queda da indústria no PIB de 2012, segundo IBGE
O PIB brasileiro em 2012 registrou expansão de apenas 0,9%, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta sexta-feira, 1º de março. O PIB acumulado do país ficou em R$ 4,402 trilhões. Enquanto o setor de serviços cresceu 1,7% no ano passado, agropecuária e indústria registraram quedas de 2,3% e 0,8%, respectivamente. Na indústria, o destaque foi o segmento de Eletricidade, gás, água e esgoto e limpeza urbana que avançou 3,6% impulsonado pelo consumo residencial e comercial de energia elétrica. Em relação ao quatro trimestre, o PIB cresceu 1,4% em relação a igual período anterior. A indústria ficou praticamente estável, com alta de 0,1%, de novo puxada pelo segmento de eletricidade e outros serviços públicos que cresceu 4,1%. Na comparação com o terceiro trimestre, o PIB do 4º trimestre avançou 1,1%, tendo a indústria uma variação positiva de 0,4%. O segmento de eletricidade avançou 1,8% no período de comparação. (Agência CanalEnergia – 01.03.2013)
Segunda, 14 de janeiro de 2013
Oferta de energia complica ano já difícil para o investimento
A crise do investimento foi a principal frustração de 2012, mas o governo encerrou o ano prevendo uma forte recuperação dos gastos com máquinas e em obras de infraestrutura em 2013. Essa crença já era partilhada por poucos analistas. Agora, dizem eles, a atual crise energética vai reforçar a tendência de cautela na retomada dos investimentos produtivos. Enquanto o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem defendido que os incentivos recentes visam avanço de 8% da Formação Bruta de Capital Fixo este ano, economistas ouvidos pelo Valor trabalham com alta bem mais modesta - perto de 4%, na média. Pesam contra um ambiente propício à retomada dos projetos produtivos, a perspectiva de lenta recuperação global e a avaliação de parte dos agentes de que vigora um maior intervencionismo do Estado na economia. Esse cenário de incertezas foi exarcebado pela crise energética e reforçou a percepção de que a retomada da indústria será tímida e se dará em cima da capacidade instalada já existente, dado que o setor opera com nível de ociosidade relativamente elevado. (Valor Econômico – 14.01.2013)